Não mereço, nem quero – necessariamente – o perdão de ninguém.
Na verdade, não há o que ser perdoado.
Eu disse o que disse. E dito está!
Eu vi o que vi. E visto está!
Eu fui o que fui. E sou assim!
Não estática. Não estanque.
Mas mutante, mesmo que de forma cadenciada e pouco evidente.
Isso é uma prece. Apesar de não parecer.
Uma prece de quem pede que me livres, Senhor, de mim e do meu ego.
Que me faças sucumbir ao que sempre me foi caro: inocência.
Eu não quero saber tudo. Não quero saber do mundo.
Dói entender a vida.
Quero permanecer vendada.
Diante da felicidade tola de quem ainda acredita nas pessoas, nas ideias...
Livrai-me dos meus maus momentos;
Livrai-me dos meus maus desejos;
Livrai-me até dos meus lampejos;
Livrai-me dos espelhos, se eu tiver que ver aquilo que não sou;
Livrai-me do rancor, que jamais esteve presente naquela que já fui.
Devolve-me a ternura. Ela é que me apetece.
Sim. Isto é uma prece.
4 comentários:
A prece não padece.
A entrega é algo muito difícil, pelo menos pra mim. A ganância por meu ser impede-me de pedir retorno.
Beijos,
Rafa
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de onde eh a foto, carol?
Na Bahia de todos os santos!
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