segunda-feira, agosto 30

Santa paciência, Batmam!


Carolina, meu bem, um passo de cada vez. Faça este favor a si mesma.

(...)

As vezes tenho a impressão de que vou explodir. Minha consciência, tem prazo de validade: expira em dezembro.

Uma coisa é digna de nota: Tô ficando louca, estressada, impaciente e, o pior de tudo, sincera demais.

Se alguém me cutuca, acaba ouvindo um monte de verdades que, de tão reais, acabam sendo dolorosamente absurdas.

E eu, que sempre fui polida e poderada, tô me tornando a 'voz da experiência', aquela que tudo sabe, que tudo entende. Odeio isso! me sinto mal e acabo ficando borocoxô.

Não sou de vomitar verdades, mas ultimamente eu tenho me deixado mais livre e mais honesta, sem nenhum tipo de radar de 'simacol'. Pena que isso, apesar do desabafo, não faz a gente mais feliz. Ao contrário, nos deixa mais tristes, pelo menos no meu caso.

Quem quiser que me reprove, mas essa coisa de 'postura cristã' dá certo sim: piedade, compaixão, amor... tudo isso faz um bem danado. Faz a gente se sentir mais leve e mais tranquilo.

Tem gente que explode e se sente bem. Eu não. Eu me sinto mal. E sempre foi assim. Não gosto de ser essa fortaleza toda. Eu gostava mais quando cuidavam de mim. Quando eu era mais retraída. Mais prudente. Mais calma... As vezes o silêncio é reconfortante!

Só quero que parem o mundo... Preciso descer!

ps.: Mas como diria Paulo, o apóstolo: '(...) quando sou fraco, então é que sou forte'.

Um comentário:

Mirna Nóbrega disse...

você me descreveu..

beijão